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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Surge uma luz


Nesses dois últimos anos do governo petista, começa a surgir um movimento de contestação ao atual sistema ideológico presente da educação pública brasileira. São diversos os personagens que criticam nossa escola. Os críticos atuam em diversos seguimentos profissionais, são jornalistas, blogueiros, filósofos, colunistas etc. Segundo esses críticos, os males da educação pública possuem uma origem comum: o pensamento esquerdista da escola pública, representado pelo gramscismo e pelo construtivismo, principalmente. Nem mesmo Paulo Freire é poupado por esses criticos.
São diversos as fontes que o leitor interessado pode buscar para saber mais a respeito desse assunto. 

PAULO FREIRE DESTRONADO
Paulo Freire esta deixando de ser unanimidade. Criticado, ele é um dos principais responsaveis pelo abandono do conteúdo a favor da doutrinação dentro das salas escolares. Segundo Freire, a educação bancária tem por finalidade manter a divisão entre os que sabem e os que não sabem, entre os oprimidos e opressores. Ela nega a dialogicidade, ao passo que a educação problematizadora funda-se justamente na relação dialógico-dialética entre educador e educando; ambos aprendem juntos.
O conteúdo teórico é o principal elemento que hierarquiza as relações entre professores e alunos. Os conteúdos escolares são frutos de centenas e centenas de anos, criados geralmente entre as camadas mais esclarecidas e abastadas da sociedade. Desculpando a anacronia, não foram as classes proletárias que elaboraram as obras que até hoje deleitam a humanidade, menos ainda foram eles que elaboraram as teorias ou as descobertas cientificas que tanto benefícios nos trazem hoje. Ojerizando a "educação bancaria", Freire visava preparar o caminho para a revolução.
Olavo de Carvalho ironicamente afirma: ninguém melhor que Paulo Freire pode representar o espírito da educação petista, que deu aos nossos estudantes os últimos lugares nos testes internacionais, tirou nossas universidades da lista das melhores do mundo e reduziu para um tiquinho de nada o número de citações de trabalhos acadêmicos brasileiros em revistas científicas internacionais.

GRAMSCI
Antonio Gramsci é, atualmente, o principal norte para a maior parte das medidas governamentais que visam o controle da sociedade. Derrotada pela via do enfrentamento armado, a esquerda percebeu que a vitória viria por meio da engenharia social, aos poucos e paulatinamente, fruto de anos de trabalho ideológico. Gramsci considerava necessário a criação de um partido que remodelasse a mentalidade da sociedade, esse partido seria o parametro para o que deveria ser considerado justo ou injusto, certo ou errado, moral ou imoral: o moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que seu desenvolvimento significa (...) que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio moderno Príncipe (...). O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume".
Dentro do sistema educacional Gramsci previa a criação de escolas (integrais?) que substituissem os pais e educassem a criança e o jovem segundo a mentalidade esquerdista. Reinaldo Azevedo afirma em postagem de seu blog que ele (Gramsci) antevê a escola como um internato destinado a alguns alunos previamente selecionados. O autor pensava a educação – e todo o resto – como prática revolucionária, parte da militância socialista. Para ele, a construção da hegemonia de um partido operário supõe uma permanente guerra de valores que rompa os laços da sociedade tradicional. Esses seus estudantes seriam a vanguarda a diluir as fronteiras entre o mundo intelectual e o do trabalho, a serviço do socialismo.

CONSTRUTIVISMO
O construtivismo é hoje, segundo os professores e grande parcela da sociedade, o principal responsável pelo fracasso escolar dos alunos. Os construtivistas afirmam que o ritmo de aprendizagem de cada pessoa é diferente e que seria injusto não considerá-lo. O principal fruto do sistema construtivista é a famigerada progressão continuada. Os ciclos respeitariam esse ritmo de aprendizagem e os alunos avançam de série em série no decorrer dos anos sem repeti-las. Infelizmente, o sistema de ciclos não contempla os alunos que não conseguiram assimilar conteúdos antigos pois eles dificilmente serão capazes de assimilar os novos. A retenção, ao contrário da progressão continuada, propicia ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos antigos.
A progressão continuada lança por terra a meritocracia que é o principal elemento para o avanço social e moral das pessoas.

PROTAGONISMO JUVENIL
O protagonismo juvenil é hoje o fruto de anos e anos de engenharia social. Tudo começou pelo ECA, a escola começou a colher seus frutos anos atrás, hoje a sociedade padece os altos índices de violência juvenil e finalmente alcançou a privacidade das casas brasileiras pela promulgação da Lei da Palmada, o governo esquerdista finalmente conseguiu abarcar toda a sociedade brasileira. Costumo afirmar que a escola pública é hoje uma terra sem lei. Os alunos fazem aquilo que bem desejam sem que exista uma única forma de controle, haja vista os inúmeros casos de violência que vemos intra e extramuros escolares.
Infelizmente nossos legisladores não atentam para a importância de parametros para o controle da sociedade. Existe um documento excelente que seria ótimo se fosse aplicado dentro da escola pública, mas que é simplesmente ignorado pelos políticos, pela escola e pela sociedade: As Normas Gerais de Conduta Escolar.
Segundo José Maria e Silva o caso do “Diário de Classe” revela uma profunda crise da escola contemporânea, agravada no Brasil por uma legislação que transforma em intocáveis os menores de 18 anos. Certo ou errado, o aluno menor de idade tem sempre razão e pode fazer do professor um refém de suas idiossincrasias.


Muitas pessoas já perceberam que a intenção dos teóricos educacionais não é propiciar conhecimento necessario a população mas doutriná-las conforme a ideologia com que se afinam. A persistir essa toada, continuaremos a ver o Brasil ocupando níveis educacionais vergonhosos nas avaliações internacionais. 

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