Diariamente vemos na tv, lemos em jornais e revistas ou ouvimos por meio do rádio soluções para se resolver o problema da educação pública. Entre as soluções apresentadas pelos "especialistas" duas são sempre citadas: a primeira é investir na formação do professor e a segunda é investir recursos financeiros na escola.
A respeito da segunda solução, a impressão que se tem é que jamais se viu, como se vê atualmente, tantos investimentos na escola pública, pelo menos é o que se percebe nas grandes cidades. Não faltam aos alunos livros e outros materias escolares, inclusive uniformes gratuitos. Tomando-se as grandes cidades como paradigma de toda a rede pública brasileira, a causa da ineficiência educacional não pode ser por falta de recursos financeiros.
O outro argumento é focado na formação do professor. Ai está o problema. A formação pregada pelos especialistase pela mídia não passa de doutrinação ideológica esquerdista. É justamente na formação dos professores que se encontra a causa da ineficiência educacional do Brasil. Os professores não são mal formados, pelo contrário, foram tão bem formados pelos agentes ideológicos das faculdades de licenciatura, que conseguiram alcançar o seu objetivo o qual era doutrinar as crianças em lugar de ensiná-las as disciplinas escolares. O Brasil pesarosamente está contaminado pelo gramscismo
Os governos, tanto do PT como do PSDB, forçaram os professores a deixar de ensinar suas matérias a favor da doutrinação ideológica. Deixou-se de ensinar o be-a-bá para se doutrinar as crianças e os adolescentes. Não há como cobrar um conhecimento dos alunos que não lhes foram ensinados.
Agora o governo surge com o projeto de escolas de tempo integral a fim de preparar a futura milícia gramsciniana. A escola de tempo integral não passa de um semi-internato teorizado por Gramsci. Acredito que esse modelo está fadado ao fracasso, pois sua intenção não é ensinar, mas doutrinar.
Infelizmente, os professores acreditam fazer um grande bem a sociedade quando em suas aulas deixam de ministrar a sua disciplina e passam a doutrinar as crianças querendo fazer delas sujeitos críticos - como se isso fosse possível sem conhecimento -, cidadãos conscientes e libertos. Os professores precisam abrir mão dessa mentalidade messiânica que lhes foi implantado em suas consciências e se contentarem apenas em ensinar o português, a matemática, as ciências e todas as outras disciplinas.