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sábado, 16 de março de 2013

Escola foi feita para ensinar





Diariamente vemos na tv, lemos em jornais e revistas ou ouvimos por meio do rádio soluções para se resolver o problema da educação pública. Entre as soluções apresentadas pelos "especialistas" duas são sempre citadas: a primeira é investir na formação do professor e a segunda é investir recursos financeiros na escola. 

A respeito da segunda solução, a impressão que se tem é que jamais se viu, como se vê atualmente, tantos investimentos na escola pública, pelo menos é o que se percebe nas grandes cidades. Não faltam aos alunos livros e outros materias escolares, inclusive uniformes gratuitos. Tomando-se as grandes cidades como paradigma de toda a rede pública brasileira, a causa da ineficiência educacional não pode ser por falta de recursos financeiros.

O outro argumento é focado na formação do professor. Ai está o problema. A formação pregada pelos especialistase pela mídia não passa de doutrinação ideológica esquerdista. É justamente na formação dos professores que se encontra a causa da ineficiência educacional do Brasil. Os professores não são mal formados, pelo contrário, foram tão bem formados pelos agentes ideológicos das faculdades de licenciatura, que conseguiram alcançar  o seu objetivo o qual era doutrinar as crianças em lugar de ensiná-las as disciplinas escolares.  O Brasil pesarosamente está contaminado pelo gramscismo

Os governos, tanto do PT como do PSDB, forçaram os professores a deixar de ensinar suas matérias a favor da doutrinação ideológica. Deixou-se de ensinar o be-a-bá para se doutrinar as crianças e os adolescentes. Não há como cobrar um conhecimento dos alunos que não lhes foram ensinados.

Agora o governo surge com o projeto de escolas de tempo integral a fim de preparar a futura milícia gramsciniana. A escola de tempo integral não passa de um semi-internato teorizado por Gramsci. Acredito que esse modelo está fadado ao fracasso, pois sua intenção não é ensinar, mas doutrinar.

Infelizmente, os professores acreditam fazer um grande bem a sociedade quando em suas aulas deixam de ministrar a sua disciplina e passam a doutrinar as crianças querendo fazer delas sujeitos críticos - como se isso fosse possível sem conhecimento -, cidadãos conscientes e libertos. Os professores precisam abrir mão dessa mentalidade messiânica que lhes foi implantado em suas  consciências e se contentarem apenas em ensinar o português, a matemática, as ciências e todas as outras disciplinas.

Branca Alves de Lima, a educadora

Pergunte para qualquer professor ou pessoa ligada à educação qual o maior educador ou a maior  educadora do Brasil de todos os tempos e você com certeza ouvirá o nome de Paulo Freire ou um outro qualquer. Pessoas que contribuíram (?!) com um ou outro pensamento qualquer a respeito da educação.

Branca Alves de Lima, pelo contrário, contribuiu efetivamente com a qualidade de ensino nesse país e por isso é tão desprezada nos meios educacionais. Foi tão importante sua contribuição que a obra suplantou o autora. No Brasil, pessoas que efetivamente trabalham não são valorizadas.

Os governos do PSDB e do PT, submissos à vontade das grandes editoras e curvados ao poder das Universidades, decretaram o fim do uso da Cartilha Caminho Suave a favor dos péssimos livros didáticos usados atualmente.

Frente ao fracasso da educação pública, a educação é feita a partir de conceitos de auto-ajuda, mas uma idéia simples pode fazer toda a diferença. Branca Alves fez a diferença quando,  tentado ajudar os alunos a memorizar as letras e respectivas sílabas, fez desenhos simples que continham a inicial de palavras chaves: o a, no corpo da abelha, o e na tromba do elefante, o f no cabo da faca, o g no corpo do gato e, assim por diante.

Em 1947, nasce a cartilha Caminho Suave que ajudou a alfabetizar os brasileiros durante mais de 40 anos. Em entrevistas, a autora em 1997 afirma que eles (o governo, o MEC e o Guia do Livro Didático, o Conselho Nacional de Educação, as secretarias de Educação etc.) estão projetando, quase decretando, que os alunos não usem mais cartilhas.

Branca Alves de Lima deve ser eternamente lembrada como a educadora que mais contribuiu com a educação pública. Quando tivermos no governo pessoas responsáveis e honestas a cartilha Caminho Suave irá retornar às salas de aulas e não teremos mais livros "didáticos" que incentivem coisas como "nois pega o livro" e outras coisas horrorosas.

É preciso resgatar a memória de Branca Alves de Lima, uma professora na melhor acepção da palavra,  uma trabalhadora em prol da educação de todo o povo brasileiro desde 1948, ano da publicação da primeira edição da Cartilha Caminho Suave.  


Como a políticas equivocadas faliram a escolas públicas.


De uns tempos para cá venho amadurecendo a idéia de que as causas do fracasso da educação pública é devido a ideologia predominante em nossa sociedade e também dentro da escola.

Venho lendo alguns artigos que tem servido para esse amadurecimento e tem me ajudado muito nessa reflexão.
Essa postagem estará sempre inacabada, pois conforme eu for aprendendo mais a respeito, mais ele será reescrito.
Espero que de alguma forma ele possa ajudar pessoas que como eu também buscam a verdade.   

A Educação é dos  um os melhores campos para se semear a doutrinas e ideologias. Os professores infelizmente e, muitas vezes sem saber o mal que cometem são os principais semeadores dessas doutrinas e são também os que mais colhem desses frutos perniciosos. Entre os professores, muitos poucos são aqueles que possuem consciência de que as idéias que promovem são da provenientes de um grupo político sem compromisso com a educaçã , como por exemplo, a aprovação automática, a abolição da hierarquia escolar e da meritocracia, as cartilhas pornográficas, a desobrigação dos pais a respeito da vida escolar dos filhos etc. 


A doutrinação que começou dentro das universidades, contaminou a escola que por sua vez, formou uma legião de eleitores acríticos e ignorantes que colocou esse grupo político no poder. Hoje a escola sofre do mal que ela própria semeou. Plantou vento e colheu tempestade, como diz o ditado popular. 



O paternalismo exagerado, a irresponsabilidades pelos próprios atos (exaltado na forma da lei pelo ECA), a infantilização e o prolongamento desta até o limite dos dezoito anos, a violência social, o tráfico tudo eclode dentro do limitado espaço escolar, multiplicando inúmeras vezes devido ao seu limitado espaço e tornando insuportável a convivência dentro dela.    



Para disfarçar esses males, o governo traduz a escola por números, cotas e discursos de auto-ajuda. Aliás é esse também uma forma de tentar fazer com que os profissionais da educação suportem esse lamentável estado de coisas.  



É preciso amadurecer as idéias para denunciar. 

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