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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Curso de Redação - Parte 7 - Esquema, Rascunho e Versão Definitiva de uma Redação

ESQUEMA DA REDAÇÃO.
O esquema é um esqueleto e pode ser usado antes de escrever o rascunho. Sugerimos que a redação dever ser construída em três passos: o primeiro é a construção do “desenho” da redação, o segundo o rascunho e finalmente, a versão definitiva da redação. Provavelmente iremos retomar algumas considerações de postagens anteriores. O organograma irá ajudar o aluno a “visualizar o desenho” de uma redação a fim de preparar o rascunho de seu texto.

Título
Texto -------------------------------------I
Introdução
Tese:--------------------------------------I
1ºargumento
2ºargumento
3° argumento
4° argumento
I
Conclusão-------------------------------------
                                                                    I
Proposta de intervenção

O título encabeça a esquema, mas não pode reproduzir o tema proposto pela banca e deve ser escrita preferencialmente em letras maiúsculas. Por mais estranho que possa parecer, o título é a última coisa a ser escrita na redação. Em alguns exames, o título não é obrigatório e pode ser considerada na contagem das linhas.

A introdução deve ser resumida no esquema com frases curtas ou palavras indicativas que ajude o candidato a lembrar-se da ideia depois de um tempo. Algumas redações começam por uma narrativa, outras por uma citação e outras por uma pergunta retórica. Não se deve esquecer que a introdução é uma apresentação daquilo que será lido predispondo o leitor. Uma boa redação apresenta uma boa introdução, uma má introdução com toda certeza irá apresentar uma má redação. Muitos autores consideram que o importante de uma redação é a argumentação e que a introdução é apenas floreio, mas esse pensamento é um equivoco.

Responda a pergunta: “o que eu penso sobre esse assunto?” e o leitor terá uma tese. A resposta será uma afirmação ou uma negação.  Destaque bem a tese no esquema escrevendo-a de maneira clara e completa. É muito raro encontrar uma tese claramente definida nos textos dos candidatos a uma vaga em um curso universitário. O candidato jamais deve ficar “em cima do muro” em ruma redação que pede uma tomada de posição favorável ou contra sobre um assunto.

Os argumentos precisam ser claros, firmes e bem destacados. Jamais a tese dever ser apoiada no senso-comum, senão não irá abonar a tese. Uma boa argumentação será baseada em perguntas que o autor irá supor que seu leitor faria se tivesse a oportunidade. Uma redação é um diálogo imaginário que o autor trava com o leitor adiantando prováveis perguntas e refutações que o leitor faria ao autor. Na próxima postagem iremos comentar a respeito dos argumentos.

A conclusão deve ser bastante sucinta retomando, preferencialmente, elementos da introdução, apresentar conclusões das argumentações e acrescentar novas informações. No mesmo parágrafo da conclusão, a proposta de intervenção que é solicitada por alguns exames vestibulares. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos e apresentar soluções possíveis de ser realizadas. Muitas propostas de solução (ou intervenção) sugerem soluções somente no âmbito governamental, mas se esquecem de que as propostas também podem abarcar o nível individual e social.

Bibliografia consultada (todas as postagens do curso)

SILVA, Plinio Moreira da. Homilética, a arte de pregar o evangelho: 4° ed. Eleva, 1986.

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